Secretário de segurança pública cobra política nacional para combater crime

Secretário de segurança pública cobra política nacional para combater crime

Eleito no último dia 1º ao cargo de presidente do Conselho de Segurança Pública do Nordeste (Consene) – o mandato dura, em média, dois anos –, o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, disse que uma das principais reivindicações dos colegas nordestinos é a maior participação do governo federal no financiamento da segurança pública.

Eleito no último dia 1º ao cargo de presidente do Conselho de Segurança Pública do Nordeste (Consene) – o mandato dura, em média, dois anos –, o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, disse que uma das principais reivindicações dos colegas nordestinos é a maior participação do governo federal no financiamento da segurança pública.

Segundo ele, há três anos, a Bahia não recebe verba destinada à segurança. “O que a gente tem hoje é a segurança pública sendo custeada pelos estados. A participação do governo federal no grosso é ínfima”.

Para o governador Rui Costa, é preciso que a União combata o problema da segurança pública “no atacado”. “Infelizmente, os estados estão cuidando no varejo da violência, e o governo federal poderia e pode cuidar no atacado. O Brasil não fabrica fuzil, metralhadora, essas pistolas. Então, como é que esse armamento tá chegando no Brasil? Os estados não têm condições de combater isso”, diz Rui.

Para Barbosa, também é importante unificar as informações a respeito do crime organizado. “Hoje, você não chega em um presídio que não encontre o nome dessa facção. Há a necessidade, nem que seja através de política nacional, de um combate de forma mais enfática para que essa facção não consiga entrar com tanta droga nos outros estados”, afirma, se referindo ao PCC.

Segundo Barbosa, essa e outras prioridades foram debatidas numa primeira reunião, ocorrida durante o encontro do colegiado em Fortaleza (CE). Uma segunda reunião acontecerá no final de outubro, aqui na Bahia, e a partir dela serão debatidas e finalizadas as questões que serão levadas ao secretário nacional de Segurança, Celso Perioli, e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Os secretários de segurança do Nordeste pretendem cobrar ainda uma unificação das estatísticas criminais.

 

 

www.jequitinhonhanews.com.br/ fonte correio da bahia

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