Mesmo com o Exército nas ruas, Espírito Santo acumula 87 mortes em cinco dias

Mesmo com o Exército nas ruas, Espírito Santo acumula 87 mortes em cinco dias

No quinto dia de paralisação da Polícia Militar no Espírito Santo, o movimento ainda era pequeno nas ruas de Vitória na manhã desta quarta-feira, (08/02). Com o transporte público e as aulas suspensos, poucas pessoas são vistas nas calçadas. Assustadas com a violência, as famílias preferem se trancar em suas casas.
O patrulhamento na capital capixaba, que desde a noite de segunda-feira (06/02), é feito por soldados do Exército, também é reduzido.

Em policiamento efetivo desde sábado (04/02), e o estado já registrou 87 mortes violentas, conforme o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) ainda não tem um balanço.

Paulo Hartung está de licença médica, mas a expectativa é de que ele se pronuncie nesta quarta-feira (08/02). O governador passou por operação em São Paulo na última sexta-feira (03/02), no Hospital Sírio-Libanês para a retirada de um tumor na bexiga. Ele voltou a Vitória na terça-feira (06/02).  Nesta quarta deve haver nova reunião entre as partes. O governo sustenta que não vai negociar enquanto os policiais não voltarem a seus postos.

A categoria reivindica reajuste salarial e denuncia falta de pagamento de auxílio-alimentação, adicional noturno e por periculosidade, além de más condições da frota de veículos empregada no patrulhamento. Familiares de PMs seguem posicionados na frente de batalhões na Grande Vitória e em cidades do interior para impedir a saída dos PMs e de carros. A sensação de insegurança é grande, e os cidadãos se dizem reféns dos criminosos. Nas redes sociais, há relatos de vizinhos que contrataram segurança armada para seus prédios, como forma de afastar assaltantes.

 

www.jequitinhonhanews.com.br/(Fonte Bahia.ba)

Comente nossa matéria usando o Facebook
AVISO: O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade do autor da mensagem.