Dois adolescentes encapuzados mataram sete pessoas e feriram ao menos 17 dentro da Escola Estadual Raul Brasil, de Suzano (SP). Eles cometeram suicídio em seguida, segundo a polícia. Cinco dos mortos eram estudantes (quatro são meninos e uma é menina), outro era funcionário da escola. O ataque ocorreu por volta das 9h30 desta quarta-feira (13).
Resumo
Atiradores mataram 7 pessoas e se mataram em seguida
Os atiradores e as vítimas ainda não foram identificados
17 feridos foram levados a hospital
Ainda não se sabe se os atiradores tinham vínculo com a escola ou qual seria o motivo do ataque
Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca
A PM encontrou no local armas, arco e flecha, objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios
Houve outra ocorrência com arma de fogo perto da escola, antes do ataque, mas a PM ainda não sabe se há relação entre os casos
O governador e outras autoridades estão a caminho de Suzano e vão falar com a imprensa
Dentro da escola, a polícia encontrou um arco e flecha e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Há ainda uma mala com fios, e o esquadrão antibombas foi chamado.
A instituição foi isolada pela polícia e há muitos alunos e funcionários chorando ao redor.
A capitão Cibele, da comunicação da PM, disse que pouco antes dos disparos na escola, a polícia foi chamada para outra ocorrência com arma de fogo, perto dali. "Mas ainda não podemos precisar se os casos estão relacionados. Policiais estavam indo para esse primeiro chamado e ouviram gritos das crianças. Foram então até a escola, onde os dois criminosos acabaram se matando", disse ela.
Relato de estudante
O estudante Rosni Marcelo Grotliwed, de 15 anos, disse que o ataque ocorreu durante o intervalo e que um dos criminosos tinha uma arma e outro, uma faca.
“A gente estava na merenda e comendo normal e escutamos 'três pipocos' nisso tentamos correr para pular o muro do CEL. Os caras vieram atrás de nós e começou a matar muita gente. Mas o pente dele descarregou e foi na hora que a gente correu."
Segundo ele, um dos garotos passou com faca ao seu lado, mas ele conseguiu desviar. "Fui para a diretoria e tinha muita gente morta no chão. Eles gritavam, mas eu não entendi o que era."
Por:www.jequitinhonhanews.com
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